Por Dilmar Pinto Guedes, colunista Fitness Brasil
Fala, pessoal! A partir deste mês e, mensalmente, estarei por aqui explorando temas relacionados a treinamento de força, exercícios resistidos, musculação, halterofilismo, modelagem física, fisiculturismo, bodybuilding, powerlifting, levantamento básico… e por aí vai!
Então, inicialmente é importante esclarecer alguns conceitos e definições a respeito do tema.
Os movimentos realizados com pesos são uma das formas de exercício físico mais antigas praticadas pelos seres humanos. É bastante conhecida a história de Milon de Croton, atleta que durante a preparação para um dos Jogos Olímpicos da Antiga Grécia carregava sistematicamente um bezerro nas costas. Até que esse bezerro cresceu e se tornou um touro, o que fez Milon desenvolver sua força e hipertrofia muscular.
Com o passar do tempo ficou estabelecido que treinar com pesos tinha como objetivo principal e consequência o desenvolvimento da força e hipertrofia muscular, entre outros. Devido a isso, o termo “Treinamento de Força” é bastante utilizado quando se usa como estratégia os “exercícios resistidos” (resistance training). Existem várias ferramentas eficientes para oferecer resistência à contração muscular – como barras, anilhas, halteres, elásticos e o próprio peso corporal.
Com o desenvolvimento de estudos e a sistematização de tal estratégia de treinamento, surge o “halterofilismo”, derivado do grego “halteres” (massa de chumbo) e “philos” (amigo). Ou seja: “amigos que se reúnem para levantar pesos”, tendo como objetivo o rendimento esportivo, a estética (hipertrofia muscular) ou a saúde e qualidade de vida.
Se espalham pelo mundo as academias de halterofilismo, às vezes conhecidas como academias de “modelagem física”, devido ao aumento da massa muscular e definição corporal proporcionado pela sua prática regular.
Graças ao desenvolvimento de inúmeras e constantes pesquisas sobre o treinamento de força, as academias de halterofilismo – frequentadas por um público restrito de indivíduos, geralmente homens jovens com objetivo de rendimento esportivo e estética corporal –, passaram a despertar interesse do público que busca saúde e qualidade de vida, como idosos, mulheres e crianças.
Então, no Brasil, com o objetivo de diminuir o estigma do termo halterofilismo (um ambiente de clima “pesado” frequentado por homens musculosos e bravos), surge o termo “musculação”, utilizado também em alguns países latinos, popularizando a modalidade.
No próximo artigo, vou falar mais sobre musculação! Acompanhe.
Prof. Me. Dilmar Pinto Guedes Jr é mestre em Ciências (EPM- Unifesp), com especialização em Musculação e Treinamento Desportivo (UGF), especialização em Fisiologia do Exercício (CEFE-EPM-Unifesp), docente da FEFIS-UNIMES, docente da FEFESP-UNISANTA, membro docente da Academia Brasileira de Treinadores (IOB-COB), proprietário do DKG – Centro de Treinamento, membro do EPIMOV (Unifesp), autor de dezenas de livros e artigos na área do Treinamento Físico.
Gostou? Compartilhe: