Por Marcelo Costa, colunista Fitness Brasil
Se você parou para ler essas primeiras linhas; se você é um professor que trabalha ou um professor/ estudante que quer trabalhar com algum tipo de Atividade Coletiva; se é amante de um ou mais tipos de coletiva; ou ficou apenas curioso com o título e com o tema; ou tudo isso junto…
Bom, qualquer que seja a opção apresentada, você está no espaço certo, no momento certo e com a oportunidade certa.
Digo isso porque sou um amante, um apaixonado incurável pelas Atividades Coletivas. São mais de 30 anos dedicados à Ginástica. E porque a Fitness Brasil é a instituição de maior destaque do fitness, consequentemente, das Atividades Coletivas, no Brasil. Portanto, no que depender de nós, essas nunca morrerão.
Um espaço para todos
Neste espaço privilegiado, vamos dividir conhecimentos, habilidades e atitudes que envolvem essas atividades. Vamos trocar ideias, compartilhar opiniões, propor reflexões, levantar questionamentos, abrir espaço para críticas. Tudo isso contando com você.
Mais do que leitura, a sua participação interativa será fundamental para trazermos temas do seu interesse e de todos aqueles que se encontram no ecossistema dessas atividades: proprietários, sócios-diretores, gestores, professores, alunos, fornecedores, interessados no tema, enfim, muitos outros stakeholders.
Para começar, quero trazer à reflexão o porquê de atividades coletivas… Você sabe?
Essa terminologia ganhou força no Brasil a partir da década de 90, por intermédio de publicações na área da Educação Física/ Fitness/ Ginástica que preconizaram conceitos que, difundidos, passaram a ser utilizados quase que instintivamente pelos que transitavam em torno do seu universo. Em 2010, por exemplo, publiquei a atualização abaixo:
Conceito de Ginástica enquanto significado de Atividade Coletiva
“É toda modalidade de atividade física sistematizada onde a prescrição de exercícios físicos é de característica coletiva, tendo por objetivo o desenvolvimento de um ou mais componentes da aptidão física relacionada à saúde, qualidade de vida e bem-estar” (COSTA, 2010).
Alguns exemplos: Ginástica Localizada, Alongamento, Ginástica Aeróbica, Step, Street Dance, Ritmos, Jump, Pilates Solo, Cycling Indoor, Running, Funcional, Pré-Coreografados.
Como podemos observar, a terminologia Atividades Coletivas e, depois, a sua ‘contração’ para apenas Coletivas, derivou de conceitos como este. Em torno desse período, algumas academias tiveram a iniciativa de denominar o setor que aglutinava os seus diversos tipos de Ginástica (conforme o conceito acima) em Setor de Coletivas.
Em 2017, a classificação Group Training, que significa treinamento em grupo, apareceu pela primeira vez no TOP 20 do WORLDWIDE SURVEY OF FITNESS TRENDS FOR 2017, do American College of Sports Medicine (ACSM), na posição de número 6.
Em 2018 e 2019, alçou voo para a posição 2; em 2020 ficou ali, na posição 3. Porém, com certeza por conta da pandemia, em 2021 e 2022 passou para as posições 17 e 20, respectivamente, mas ainda dentro do TOP 20. A partir dessa inspiração norte-americana, aqui no Brasil, essa terminologia acabou sendo adaptada para a denominação Aulas em Grupo, como sinônimo de Atividades Coletivas.
Muito bem, voltando à pergunta do título… Há muito escuto isso, mas, após as informações que acessamos nesse breve passeio histórico-conceitual, eu pergunto: pelo perfil de sucesso dessa breve linha do tempo, as Coletivas vão acabar? Qual a sua opinião? Se depender de mim e da Fitness Brasil, com certeza, NÃO! Agora… e se depender de você?
Escreve para mim, vai! Me envie a sua opinião, me dê um feedback. Aproveita e envia, também, sugestões de temas do seu interesse (acerca das Coletivas). Afinal, essa coluna é nossa!
Abraços ‘Coletivos’!
Marcelo Costa é professor substituto na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenador geral da Escola de Saúde na Universidade Candido Mendes; mestre em Educação pela Universidade Estácio de Sá; mestre em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco; doutorando em Ciências do Desporto na Universidade de Coimbra e em Estudos da Motricidade Humana na UFRJ. Autor de dois livros e coautor de outros quatro livros, com temáticas referentes à Ginástica / Atividades Coletivas / Aulas em Grupo. Instagram: @profmarcelocosta Contato: prof.marcelocosta@gmail.com
As aulas coletiva não vão acabar, pelo contrário, na minha opinião as aulas em grupo irão ganhar ainda mais força nesse “pós” pandemia. As aulas coletivas oferecem o afeto, o acolhimento e em algumas situações faz com que a pessoa (aluno) se sinta parte de um grupo, de um tribo, isso fará toda diferença depois de tanto tempo isolados. As aulas coletivas é tudo de bom! Amo ser professor de ginástica, de aulas coletivas!
As aulas coletivas não irão acabar, agregam a interação, a socialização, as aulas, muitas entendem do entretenimento e outras o treino e algumas situações o entretenimento do Profissional com com as pessoas. Sou um grande Apaixonado/Amante das aulas coletivas, precisamos de mais Formações, comunicações entre os Profissionais.