A série de oito episódios do FITBRcast, parceria entre miha e Fitness Brasil, iniciada em março deste ano, entra em sua reta final
Fitness Brasil
30/8/2024
O FITBRcast, em parceria com a miha, recebeu ao longo dos últimos meses convidados especiais em uma série de oito episódios. Eles trouxeram temas atuais e apresentaram tendências para quem empreende no mercado de eletroestimulação de corpo inteiro (WB-SEM) – não só com foco em negócios mas também em aplicações nas áreas da saúde e bem-estar.
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E no próximo dia 5 de setembro vai ao ar o sexto episódio, “Caminhos da Eletroestimulação de Corpo Inteiro na Atualidade”. Nele, o consultor técnico e comercial da miha, Murilo Ianelli, aborda o crescimento da tecnologia ao longo do século XXI, assim como os temas que têm sido alvo de pesquisa na academia e aplicações práticas em doenças e no campo da reabilitação física. O podcast estará disponível nos canais de YouTube e Spotify da Fitness Brasil, assim como no YouTube da miha Brasil.
Em outubro, no sétimo episódio, o tema será “Diástase Abdominal e Saúde da Mulher”, com participação da especialista Gisele Monteiro.
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Já em novembro, o professor e pesquisador Alexandre Evangelista encerra a série trazendo os caminhos da boa gestão na Educação Física e no universo fitness, além de suas experiências dentro do segmento da eletroestimulação de corpo inteiro.
Evangelista, que é um dos maiores especialistas da área no Brasil e um dos criadores do curso de pós-graduação em WB-EMS na Faculdade Phorte, defende que a tecnologia é algo que veio para ficar. Ele também destaca que o profissional que não se atualiza fica para trás e que ele deve ser responsável nas boas práticas com os alunos.
Conversamos com ele após a gravação do episódio, para deixar um gostinho do que vem por aí. Confira!
Como você enxerga o mercado de eletroestimulação de corpo inteiro hoje no Brasil? Há espaço para mais crescimento?
Acredito que o mercado cresceu muito de dois ou três anos para cá. No entanto, ainda podemos dizer que é um “oceano azul” de oportunidades. Tudo isso, principalmente com o desenvolvimento e aprimoramento da tecnologia sem fio que oferece maior dinamismo para as rotinas de treinamento. Para as marcas novas que porventura aparecerem, acredito que o desafio será superar a qualidade bem como o conhecimento das gigantes que dominam o mercado.
Com cada vez mais marcas surgindo no mercado, como você vê a questão da qualidade, oferecimento de protocolos e qualidade no trabalho de garantir a informação e boas práticas da WB-EMS?
Esta é uma questão que precisa ser ajustada na área da WB-EMS (as boas práticas). Recentemente, participei da elaboração de um documento colaborativo com outros pesquisadores da área da WB-EMS que abordou alguns pontos sobre a segurança e efetividade da tecnologia. São eles:
1) aspectos gerais do WB-SEM; 2) preparação e recomendações para o treinamento; 3) aplicação do WB-SEM; 4) aspectos de segurança durante e após o treinamento; 5) supervisão consistente e rigorosa da aplicação do WB-EMS; 6) qualificação obrigatória dos treinadores que trabalham com a WB-SEM; 7) anamnese e consideração correspondente de contraindicações antes do WB-EMS, 8) preparação adequada do participante para a sessão; 8) períodos de recuperação apropriados entre as sessões WB-SEM; 9) interação contínua entre treinador e aluno.
Quais tendências de pesquisas e usos da tecnologia têm sido a tônica no país atualmente? Quais pontos você destaca como pesquisador e profissional que trabalha com eletroestimulação de corpo inteiro?
O uso de novas tecnologias vestíveis tem sido uma das principais tendências do fitness nos últimos anos, segundo o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM) e, pelo que me parece, essa tendência não sairá de cena tão cedo. Inclusive, tive o privilégio de participar da última pesquisa feita pelo ACSM, que entrevista profissionais do mundo inteiro associados ao fitness, e já vi questões relacionadas a WB-EMS. Dessa forma, acredito que a tecnologia, que já é bem consolidada da Europa, comece a ganhar ainda mais força aqui no Brasil e nos EUA. Como pontos positivos, destaco as rotinas tempo-eficientes nas sessões de treino, além do método ser “amigável” às articulações em relação ao treinamento de força convencional com pesos livres ou aparelhos.
Acompanhe os próximos episódios da série especial do FITBRcast sobre saúde, bem-estar, empreendedorismo – oferecimento miha!
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