Referência no mercado, o profissional fala sobre desafios, inovações e a importância desse serviço para o sucesso das academias

Yara Achôa, Fitness Brasil
2/10/2024

Uma das principais referências no mercado fitness, Luis Amoroso acumula mais de três décadas de experiência em projetos que envolvem reestruturação operacional, planejamento e montagem de academias, estúdios e boxes na América do Sul, América do Norte e Europa. E sua trajetória contribui com uma visão ampla das tendências e desafios que moldam o setor fitness. Recentemente, Amoroso participou do FitBR Cast, o podcast da Fitness Brasil, onde compartilhou insights valiosos sobre a evolução das academias, o papel da consultoria para o desenvolvimento dos negócios e as oportunidades que a tecnologia traz para a gestão mais eficiente no segmento.

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Confira a seguir os principais pontos – e assista à entrevista completa no canal da Fitness Brasil no YouTube.

Como você define o papel do consultor no mercado fitness e como essa atuação pode impactar diretamente a gestão das academias?
O papel do consultor vai muito além de apontar erros ou soluções rápidas. Eu me vejo mais como um copiloto, ao lado do gestor, que é o verdadeiro piloto da operação. Minha função é trazer uma visão externa, oferecer um olhar crítico e questionador que ajude a reavaliar processos, decisões e estratégias. Muitas vezes, os gestores ficam tão envolvidos no dia a dia que perdem a capacidade de enxergar o que está realmente fora do lugar. Ao trazer essa visão de fora, conseguimos otimizar processos, evitar erros e guiar as decisões para caminhos mais seguros e rentáveis.

Quais são os principais desafios que você observa nas academias brasileiras em comparação com mercados internacionais?
O Brasil tem um nível de serviço muito bom, especialmente em relação ao atendimento, o que é um ponto forte. No entanto, ainda estamos atrás em termos de infraestrutura e, principalmente, no investimento em tecnologia e ferramentas de gestão. Enquanto o mercado americano investe cerca de 4% do faturamento em tecnologia, o brasileiro ainda investe apenas 1%. Isso faz uma diferença enorme, pois estamos falando de sistemas que podem melhorar desde o relacionamento com o cliente até a capacidade de tomar decisões mais rápidas e assertivas, com base em dados concretos e bem estruturados.

A tecnologia, então, é o grande diferencial para quem quer melhorar a gestão de academias?
Sem dúvida. Ferramentas de Business Intelligence (BI), por exemplo, permitem integrar os sistemas de gestão e transformar os números em dados visuais e fáceis de entender, como gráficos e dashboards. Isso agiliza a tomada de decisões, pois o gestor não precisa mais perder tempo analisando planilhas longas e complicadas. Além disso, a inteligência artificial pode prever comportamentos, identificando alunos que têm perfis semelhantes aos que já desistiram no passado, por exemplo, ajudando a equipe a agir de forma preventiva. Esse tipo de tecnologia já está disponível para academias de todos os portes e faz diferença na competitividade e na longevidade do negócio.

Para quem busca uma visão aprofundada sobre gestão e os desafios do mercado fitness, a entrevista completa com Luis Amoroso está disponível no canal do YouTube da Fitness Brasil. Acesse aqui!