Por Dilmar Pinto Guedes, colunista Fitness Brasil
As pessoas procuram a prática regular de exercícios físicos para melhorar o desempenho esportivo, melhorar a estética corporal ou ainda proporcionar saúde e qualidade de vida. Seja qual for o objetivo, o Treinamento de Força (TF) deve ser parte integrante do programa de treinamento.
No caso dos esportes devemos considerar que não existe nenhuma modalidade esportiva onde não há solicitação de alguma das modalidades de força, a Força Máxima, a Força Explosiva ou a Resistência de Força (Força de Resistência). Além de potencializar o gesto motor específico da modalidade, o TF proporciona equilíbrio muscular, prevenção e reabilitação de lesão potencializando a longevidade do atleta.
No caso da estética corporal, o modelo padrão da beleza corporal se modificou ao longo do tempo. O padrão atual, que predomina já há algumas décadas, exibe corpos masculinos e femininos com baixa porcentagem de gordura corporal e músculos definidos. Nesse caso, o conceito é a hipertrofia muscular (“cresça e apareça”), resultado do TF.
Quando o objetivo é saúde e qualidade de vida, a literatura é abundante quanto ao efeito preventivo e terapêutico do exercício físico regular, incluindo o TF, em relação a doenças musculares (sarcopenia), ósseas (osteoporose), articulares (osteoartrite), metabólicas (diabetes, dislipidemias), neurológicas (Alzheimer, Parkinson), cardiovasculares (hipertensão, DAC), além da obesidade e alguns tipos de câncer.
Quanto à qualidade de vida, um importante papel do exercício físico é melhorar a capacidade funcional do indivíduo para a realização eficiente (economia de movimento) das tarefas do dia a dia (AVDs), o que proporciona para ele independência e inclusão como no caso dos idosos.
Nesse caso, vale destacar que a maioria das atividades da vida diária são de curta duração como sentar, levantar e subir, caminhar e carregar por pequenas distâncias, sendo o maior limitador dessas tarefas a falta de força muscular, o que as torna atividades de alta intensidade (intensidade relativa-carga interna), solicitando uma grande resposta (efeito agudo) cardiovascular. Seria como um atleta correr 10 quilômetros com uma mochila de 20 quilos nas costas!
Já está respondido, então, que a musculação é extremamente funcional.
Concluindo, estão esperando o quê? Bora treinar musculação.
Até a próxima, forte abraço!
Prof. Me. Dilmar Pinto Guedes Jr é mestre em Ciências (EPM- Unifesp), com especialização em Musculação e Treinamento Desportivo (UGF), especialização em Fisiologia do Exercício (CEFE-EPM-Unifesp), docente da FEFIS-UNIMES, docente da FEFESP-UNISANTA, membro docente da Academia Brasileira de Treinadores (IOB-COB), proprietário do DKG – Centro de Treinamento, membro do EPIMOV (Unifesp), autor de dezenas de livros e artigos na área do Treinamento Físico.
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