Por Eduardo Reis, colunista Fitness Brasil
A preparação esportiva como tema científico teve grande ascensão a partir da década de 50, prioritariamente em países desenvolvidos, onde o ecossistema de quem busca alta performance passou a ser planejado e organizado segundo períodos e fases do calendário esportivo. Esse start, por sua vez, gerou imprecisões a serem respondidas de forma metodológica e controlada a respeito do volume e carga de treinamento sob ponto de vista fisiológico, biomecânico entre outros.
Com a evolução e elucidação de várias questões e preposições, os cientistas se preocupavam em entender de fato, quais fatores poderiam ser associados a elevação do rendimento esportivo, sendo assim encarados como fatores complementares da preparação esportiva.
A medicina, nutrição, psicologia, fisioterapia, ortodontia, estudo do sono, passaram a integrar um sistema que possibilitariam não só alcançar resultados de performance, como sustentá-los pelo período suficiente de competições. Dessa forma, a ciência especializada ou minimalista passa também por mudanças para responder novas perguntas a respeito da preparação e rendimento.
A nutrição nesse sistema, opera de forma fundamental para qualquer esportista desde o praticante ao atleta profissional, que compartilham um objetivo comum que é acompanhar e gerenciar seu desempenho sem renunciar à saúde em busca de melhora dos resultados esportivos.
A nutrição esportiva oferece através de estratégias nutricionais, práticas contemporâneas utilizadas antes, durante e após o treinamento para garantir a disponibilidade de energia para manutenção do rendimento e recuperação pós provas e competições. É impensável, hoje, que um atleta de qualquer modalidade não se preocupe ou dedique parte da sua rotina ao controle e organização da sua alimentação, assim como nenhuma especialidade ou área, não coloque a nutrição como um dos pilares para melhora da saúde e rendimento.
A preocupação da nutrição vai muito além da suplementação esportiva, tema recorrente em qualquer roda de esportistas e erro mais comum que credita o rendimento ao uso de algum nutriente ou suplemento isolado. É inegável que existam grandes quantidade de artigos com robustez considerável, porém a nutrição ainda merece e deve ser vista como fonte alimentar.
A alimentação bem administrada e controlada além de melhorar a qualidade de vida, prevenir doenças crônicas não transmissíveis e salvar vidas é extremamente importante e fundamental no rendimento e performance.
Professor Eduardo Reis é nutricionista, especialista em Fisiologia do Exercício, Nutrição Esportiva e Treinamento Esportivo e membro da Associação Brasileira de Nutrição Esportiva (ABNE). No Instagram @eduardoreisnutricionista
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